quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mesmo que perca o voo, logo logo o céu alvo da manhãzinha volta a ter cheiro de água e no fim, o dia enrubesce por roubar algumas horas da noite. Se atalhar caminho, mais cedo a fuligem se dissipa no branco das nuvens e a chuva faz das praças jardins, dos gramados tapetes, das árvores paletas de cor. No mais tardar em setembro, o chão revolto inaugura flores, vagens pipocam embriões de plantas. Nem precisa preparar jardins, nem precisa contar os dias, hora ou outra esse dourado verdeja.

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